Juventude diferenciada?

Desde muito cedo comecei a exercer minha cidadania. Na antiga 4ª Série fui candidato a Presidente do Grêmio Estudantil da E. M. Modesto Bohrer. Já na 6ª passei a estudar na E.E. Prof.ª Carmela Morano Previdelli onde fui membro da entidade estudantil. Recordo-me de quando cheguei ao Ensino Médio e organizei manifestação na frente da Unidade de Ensino.

De lá pra cá minha militância política, que logo se transformou partidária, só cresceu. Porém ao conversar com meus pares percebo, no entanto certa acomodação ou imobilidade diante dos acontecimentos. Isso, fruto da mordaça social imposta e com força em nossa região. Porém estamos em outro século e com armas poderosas de mobilização como as redes sociais. Países do mundo todo se mobilizaram e tiveram êxito, conseguiram a mudança, romperam as barreiras e quebraram os tabus. Sou receoso para dizer que as redes sociais desencadearão um processo de mobilização de nossa juventude tão acomodada. Não sei se nossa gente está tão a fim de deixar o Facebook, Twitter, Orkut para protestar nas ruas e escreverem um novo capítulo para sua própria história.

Por isso meu amigo vai uma sugestão: reúnam-se, podem levar os celulares para não ficarem off, discutam, organizem, pois o mundo está gritando isso e provou que é possível mudar, quebrar tabus, vencer velhas barreiras impostas pelo tempo e que nossos pais deixaram de lutar por causa da mordaça social que foi lhes imposta. Podemos dar continuidade à geração Coca-Cola que desfruta dos prazeres do mundo capitalista, mas é nosso dever fazer diferente de nossos pais e mudar o que queremos.